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terça-feira, março 25, 2008

Os 100 Melhores Filmes de Todos os Tempos (Parte 8)

Sem enrolação, né?


30.
"Vive L'Amour", de Tsai Ming-Liang
(Taiwan, 1994)

Tsai Ming-Liang é o melhor (o melhor sim!) diretor da atualidade. Ele é uma espécie de Michelangelo Antonioni dos anos 2000: um novo poeta da incomunicabilidade em um novo mundo de solidão. Brilhante!

29.
"Ouro e Maldição", de Erich Von Stroheim
(EUA, 1924)

Apesar de o filme ser de 1924, apenas há pouco tempo, em 1999, recuperou sua integridade. "Ouro e Maldição" foi arrancado de seu diretor por produtores gananciosos (o título original, em Inglês, é 'Greed') e mutilado. Depois de ver, recentemente, e no cinema, a obra - quase - completa, não restam dúvidas sobre quem tinha razão.

28.
"Ran", de Akira Kurosawa
(Japão/França, 1985)

Akira Kurosawa é o melhor diretor oriental de todos os tempos. Principalmente para nós, ocidentais. E porque ele quebrou as antigas tradições japonesas, misturou as culturas e fez obras universais. Esse drama 'shakespeariano' de olhos puxados é soberbo.

27.
"Os Desajustados", de John Huston
(EUA, 1961)

A direção é de John Huston. O roteiro, de Arthur Miller. E ainda Clark Gable, Montgomery Clift e - que surpresa! - Marilyn Monroe na melhor interpretação de sua carreira (e das melhores da história do cinema). Tão boa que causou até um ataque do coração em Clark Gable, que morreu logo depois de terminar o filme...

26.
"Fantasia", de Walt Disney
(EUA, 1940)

A obra máxima de Walt Disney, e que revela muito de sua personalidade. Um balé de imagens e sons (em certos casos, o lugar comum diz tudo, não é?) na mais ousada união entre as artes da música e do cinema.

25.
"M - O Vampiro de Dusseldorf", de Fritz Lang
(Alemanha, 1931)

Fritz Lang faz parte de meu "quinteto mágico", ao lado de David Wark Griffith, Sergei Eisenstein, Alfred Hitchcock e Stanley Kubrick. Em "M", o seu primeiro filme sonoro, o mestre ensina como incorporar o som, tão criticado som, dentro da escrita cinematográfica. Genial.

24.
"O Piano", de Jane Campion
(Austrália/Nova Zelândia/França, 1993)

Jane Campion transborda amor em seu melhor trabalho. "O Piano" é um filme emocionalmente intenso, de ponta a ponta, em cada cenda, em cada seqüência. Para mim, foi uma provação...

23.
"São Paulo S.A.", de Luís Sérgio Person
(Brasil, 1965)

Eu já declarei aqui mesmo que Walmor Chagas é o Marlon Brando brasileiro. O filme de Luís Sérgio Person (para quem não sabe, pai da linda Marina Person) deu um sotaque paulistano e industrial a "Um Bonde Chamado Desejo".

22.
"Contatos Imediatos do Terceiro Grau", de Steven Spielberg
(Estados Unidos/Inglaterra, 1977)

Steven Spielberg era um ingênuo. Era ingênuo em acreditar em alienígenas legais e em deixar um pai abandonar a família só para passear em discos voadores. Mas que linda era sua ingenuidade... Da época de ouro de seu cinema, sobrou apenas o talento, no auge em "Contatos Imediatos do Terceiro Grau".

21.
"Aurora", de Friedrich Wilhelm Murnau
(EUA, 1927)

Os críticos dizem que Fritz Lang é o arquiteto do expressionismo alemão. E que Murnau é o poeta. Compare "M - O Vampiro de Dusseldorf" (número 25 de minha lista) com "Aurora" (o número 21) e veja que, sim, a tese faz algum sentido. Os dois filmes estão disponíveis para locação em minha DVDteca. :)


Encerro mais essa parte dizendo "faça você mesmo a comparação". Sobre alguns filmes eu falo muito pouco. Sobre outro, muito menos. Fique curioso e fale comigo. Ou melhor... Veja os filmes! Eu empresto a preços módicos.

Até breve!


(Trilha Sonora: Yes - Fragile)

1 Comments:

Blogger Simone Iwasso said...

coloca logo que agora to curiosíssima sobre os top 20!

6:54 PM  

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