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sábado, março 15, 2008

Os 100 Melhores Filmes de Todos os Tempos (Parte 5)

Bem-vindo ao meio da lista! A frase pythonesca anuncia que iremos hoje de 60 a 51. E aí? Estão ansiosos? :)


60.
"Hello Hemingway", de Fernando Pérez
(Cuba, 1990)

Ernest Hemingway, americano, morou por muito tempo em Cuba, logo após a Segunda Guerra Mundial. E o escritor, sem querer, vira a única chance de futuro para uma garota genial. Um drama real até demais, daqueles sem final feliz.

59.
"Matar ou Morrer", de Fred Zinnemann
(EUA, 1952)

O principal comentário sobre o filme sempre foi sua narrativa, em tempo real. É pouco. Além da técnica, o relógio caminha para colocar o espectador na pele do xerife Will Kane, interpretado por Gary Cooper. Para suar frio.

58.
"Hair", de Milos Forman
(Estados Unidos/Alemanha, 1979)

Relações familiares, amizade, amor, sexo, drogas, violência, moda, atitude, comportamento, responsabilidade, poder. Em um musical brilhante, tudo o que vivemos durante nossa jornada em direção ao (chato) mundo dos adultos.

57.
"A Mulher Faz o Homem", de Frank Capra
(EUA, 1939)

Frank Capra é um dos grandes diretores americanos, de todos os tempos (apesar de ter nascido na Itália). Dos raros cineastas a estampar os títulos de seus filmes. Mas seu otimismo exagerado sempre me incomodou. Em "A Mulher Faz o Homem", o tal otimismo exagerado existe - na pele de James Stewart, excepcional. Só que parece fazer mais sentido, estar mais equilibrado.

56.
"O Discreto Charme da Burguesia", de Luis Buñuel
(França/Itália/Espanha, 1972)

Luis Buñuel era um anarquista ou um moralista? Os ataques contra as instituições (principalmente a Igreja) fizeram a história do surrealismo, um movimento artístico que teve o cinema como um de seus pilares.

55.
"Clube da Luta", de David Fincher
(EUA/Alemanha, 1999)

Um filme que diz muito sobre o mundo de hoje, imerso em violência e insanidade. Mais um exemplo de como o cinema reflete os ânimos, os anseios e os medos de um país. Um sinal dos novos tempos.

54.
"Zoo - Um Z e Dois Zeros", de Peter Greenaway
(Inglaterra/Holanda, 1985)

Peter Greenaway é mais do que um cineasta. É um artista 'multimídia', que usa o cinema como um de seus suportes. Natural que ele seja tão inquieto em relação aos limites da linguagem cinematográfica. Suas obras são espetáculos visuais que não devem nada para as obras de arte que encontramos nos museus.

53.
"A Última Sessão de Cinema", de Peter Bogdanovich
(EUA, 1971)

Peter Bogdanovich sabe tudo de cinema. Nos ombros de gigantes, realizou um filme que retrata o fim de uma era, expresso na morte lenta de uma pequena cidade do interior dos Estados Unidos. É o fim da esperança, o fim dos sonhos...

52.
"Luzes da Cidade", de Charles Chaplin
(EUA, 1931)

Um vagabundo e uma florista cega. "Luzes da Cidade" pode ser considerado o ápice do cinema mudo, do cinema puro (apesar de, na época, o cinema sonoro já estar plenamente estabelecido). É o mais lindo romance jamais filmado.

51.
"Fitzcarraldo", de Werner Herzog
(Alemanha/Peru, 1982)

Os personagens de Werner Herzog são todos loucamente obsessivos. E isso é um reflexo de sua própria personalidade. "Fitzcarraldo" é um filme maior que o cinema. Uma obra de ficção maior que a realidade. Impressionante.


Bem-vindo ao fim do meio da lista! Daqui para frente é ladeira abaixo.

(Trilha Sonora: Dixie Chicks - Taking the Long Way)

2 Comments:

Blogger Maurício Alcântara said...

Tá esquentando! Tá esquentando!

10:51 AM  
Anonymous Anônimo said...

Sabia que o fim de "O Clube da Luta", o livro, é diferente? Não tem trilha do Pixies, hehe.

3:09 PM  

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