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sábado, março 08, 2008

Os 100 Melhores Filmes de Todos os Tempos (Parte 3)

Caminhando e cantando e seguindo a canção chegamos a mais uma parte da Lista Mário Reys dos 100 Melhores Filmes de Todos os Tempos. Agora, vamos de 80 a 71.


80.
"Down By Law", de Jim Jarmusch
(EUA/Alemanha, 1986)

I scream. You scream. We all scream for ice cream. O cinema americano independente - já comentado aqui nessa lista - é o cinema de Jim Jarmusch. E a alma do cinema de Jim Jarmusch é "Down By Law", que no Brasil recebeu o título "Daunbailó". Vai saber...

79.
"Z", de Constantin Costa-Gavras
(França/Argélia, 1969)

Costa-Gavras ficou conhecido no cenário internacional por esse filme, que ataca ferozmente a "Ditadura dos Coronéis", na Grécia, e que seria abolida alguns anos depois, em 1973. O seu cinema é a sua arma. Câmera em punho!

78.
"Quem Tem Medo de Virginia Woolf?", de Mike Nichols
(EUA, 1966)

Adaptação da peça de Edward Albee, com Elizabeth Taylor e Richard Burton nos papéis principais. Na época, Mike Nichols já era um grande diretor de teatro. Sua transição para o cinema foi fantástica. A estréia fora dos limites do palco, com "Virginia Woolf", continua sendo seu melhor momento.

77.
"Além da Linha Vermelha", de Terrence Malick
(EUA/Canadá, 1998)

Um filme de guerra 'existencialista', com foco no homem comum, no soldado raso. Outros cineastas já fizeram isso. Mas ninguém chegou perto da poesia que Terrence Malick conseguiu extrair do medo, da insegurança, da impotência... Brilhante.

76.
"Era Uma Vez no Oeste", de Sergio Leone
(EUA/Itália, 1968)

O western-spaghetti em seu ápice. A história é de Dario Argento e Bernardo Bertolucci. O roteiro e a direção, de Sergio Leone. A fotografia, de Tonino Delli Colli. A trilha sonora, de Ennio Morricone. Esse time de gênios não poderia ter feito nada além de um filmaço, que não deve nada aos faroestes americanos.

75.
"E O Vento Levou", de Victor Fleming
(EUA, 1939)

"E O Vento Levou" é um filme que - de tão magistral em sua concepção e de tão enorme repercussão - virou um 'sinônimo de categoria' (por categoria entenda o próprio cinema). A produção é um marco da era de glórias do 'studio system'.

74.
"Short Cuts", de Robert Altman
(EUA,1993)

Sua estrutura narrativa não era nenhuma novidade. Mas andava assim, meio esquecida. A partir de "Short Cuts" vimos uma enxurrada de filmes nesse mesmo estilo, de "Pulp Fiction" a episódios dos Simpsons, quase como uma brincadeira de 'siga o mestre'. Robert Altman moldou parte importante do cinema contemporâneo.

73.
"A Missão", de Roland Joffé
(Inglaterra, 1986)

Sabe quando tudo parece dar certo? Pois é. "A Missão", que parte da selvageria da colonização da América do Sul para tratar - entre outros temas - do longo e tortuoso caminho da redenção, é um filme que beira a perfeição.

72.
"Cléo das 5 às 7", de Agnés Varda
(França/Itália, 1962)

Cléo acaba de realizar alguns exames médicos. E está esperando - com medo - os resultados. Espera por duas horas, das 5 às 7. Um recorte banal do cotidiano de todos nós. Como já disseram por aí, simples como a vida deveria ser...

71.
"O Silêncio dos Inocentes", de Jonathan Demme
(EUA, 1991)

Alguém lembra de onde veio a moda de serial killers que invadiu o cinema nos últimos anos? Veio de "O Silêncio dos Inocentes", ainda hoje um dos únicos filmes do gênero que realmente presta para alguma coisa. E entre os que presta, é de longe o melhor. Coisa de gente grande.


That's all folks! Durante a semana, mais dez filmes. Até!


(Trilha Sonora: My Brightest Diamond - Bring Me The Workhorse)

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Tenho um negócio com "Além da Linha Vermelha", gosto demais dele...

10:53 AM  
Blogger NOW said...

E o vento levou mão fica nunca em 75º. Me chama quando tiver a lista dos 10 mais, essa contagem regressiva tá parecendo novela das 8, não acaba nunca.

1:54 PM  

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