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quinta-feira, março 20, 2008

Os 100 Melhores Filmes de Todos os Tempos (Parte 6)

Chegamos ao Top 50! Eu acho - acho - que aqui há pouco espaço para discussão. São todos grandes filmes, para aplaudir de pé. Mas como não estamos falando de matemática, o resultado não é previsível... A frase "são todos grandes filmes" é apenas um fruto desse meu olhar altamente subjetivo. Palpite! Estamos na reta final.


50.
"Cães de Aluguel", de Quentin Tarantino
(EUA, 1992)

Quentin Tarantino apareceu como um cineasta independente, ganhou o mainstream e moldou uma boa parte da nossa cultura pop. E tudo começou com "Cães de Aluguel", seu melhor filme.

49.
"Johnny Guitar", de Nicholas Ray
(EUA, 1954)

O mestre François Truffaut disse: "se você não gostou de 'Johnny Guitar', por favor deixe de ir ao cinema". Difícil discordar diante do lirismo de Nicholas Ray em um faroeste que escapa de qualquer um dos clichês do gênero.

48.
"Ben-Hur", de William Wyler
(EUA, 1959)

O maior de todos os épicos. Uma das primeiras versões do filme, de 1925, já era impressionante. Essa versão, de 1959, segue na mesma toada. É sempre bom lembrar que não havia computação gráfica naquela época. E que o saldo da corrida de quadrigas (não são bigas não!) foi um único corte no queixo de um dublê.

47.
"O Gabinete do Dr. Caligari", de Robert Wiene
(Alemanha, 1920)

O filme que inaugurou o expressionismo alemão é também o filme que ajudou o cinema a conquistar o título de 'arte', para ser chamado de 'sétima arte'. A era da 'curiosidade científica' ficava definitivamente para trás.

46.
"A Rosa Púrpura do Cairo", de Woody Allen
(EUA, 1985)

A homenagem romântica de Woody Allen ao cinema (e exatamente por isso) é a minha homenagem ao diretor americano. Dos poucos gênios que ainda temos o prazer de ver em atividade.

45.
"Gêmeos, Mórbida Semelhança", de David Cronenberg
(Canadá/EUA, 1988)

Sou fã de David Cronenberg desde que ele era conhecido apenas como um mero entusiasta do 'gore'. Eu via mais. Via uma busca pela compreensão dos limites do corpo humano ou somente o fascínio pela sua imperfeição. Destaque para a interpretação de Jeremy Irons, das melhores de todos os tempos.

44.
"Taxi Driver", de Martin Scorsese
(EUA, 1976)

Uma fábula moderna sobre um homem em busca de redenção. Apesar de o caminho trilhado ser o da violência (justificada ou não), o final é uma benção. By the way, tema comum na filmografia de Martin Scorsese. Repare.

43.
"Ladrões de Bicicleta", de Vittorio De Sica
(Itália, 1948)

A estética do expressionismo alemão de Caligari é a ética do neo-realismo italiano de Antonio Ricci, o personagem central de "Ladrões de Bicicleta". A câmera (sem filtros contra a realidade) foca no homem comum e seus problemas do dia-a-dia em um mundo desfacelado pela guerra.

42.
"Pacto Sinistro", de Alfred Hitchcock
(EUA, 1951)

Um homem ordinário em uma situação extraordinária. E vem a lembrança da ordem de nossos pais de nunca falar com estranhos... Sensações que só Alfred Hitchcock consegue despertar. Quase morri do coração na seqüência final.

41.
"2046", de Wong Kar-Wai
(China/França/Alemanha/Hong Kong, 2004)

Wong Kar-Wai é dos grandes diretores do momento. Seu esmero visual (ele roubou as cores de Pedro Almodóvar não?) atinge o auge: realidade e ficção em uma história de amor atemporal. A andróide que sofre de 'delay' é das coisas mais fofas que já vi.


Agora falta bem pouquinho. O que será que vem por aí?


(Trilha Sonora: Hungry Lucy - To Kill A King)

4 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Prefiro "Amor a flor da pele" :)

2:11 PM  
Blogger Maurício Alcântara said...

Fico tão mais feliz quando começam a aparecer mais filmes que já vi...

6:06 PM  
Blogger ana paula sousa said...

Enfim estou aqui!
Bom, tem umas coisas que, infelizmente, não vi ...
Pergunta: outros Hitchs virão, certo? Estranhei tanto o filme quanto a posição.
Outras discordâncias graves, que comprometem nossa amizade (hehe): 2046 e Iñarritu. Não acho que mereçam o posto. Do Kar-Wai, sou muito mais Amor À Flor da Pele, como o senhor sabe. Ah! Também acho exagero A Encantadora de Baleias, mas bem sei das suas razões.
Deliciosa lembrança O Inventor da Mocidade! E de A Viagem de Chihiro.
Aprovadíssimos também os brasileiros. Espero que venham outros. Será que teremos Leon Hirszman e Joaquim Pedro além do inevitável Glauber? hehe
Mas adorei, senhor listeiro!

6:28 PM  
Anonymous Anônimo said...

Olha só, dessa parte da lista vi 80% dos filmes!

11:12 AM  

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