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sábado, novembro 03, 2007

De Ang Lee a Milos Forman

Eu não quero perder tempo com Ang Lee, o palhaço que a crítica pseudo-intelectual adora celebrar. Já fiz muito em ir ver “Lust, Caution”. É grotesco que um filme patético como esse tenha vencido o último Festival de Veneza. Veremos até quando a máscara vai permanecer intacta. Há de cair!

“Lust, Caution” é uma bobeira histórica, que fala de espionagem sem suspense, de dramas sem conflitos, de romances sem o ardor da paixão. Tudo é artificial. Durante várias vezes ensaiei sair da sala no meio da exibição. Mas fiquei até o fim. Para ver meia dúzia de idiotas aplaudir a obra, mostrando aos demais que, sim, eu estou por dentro da arte do cinema, eu sou cool pacas, fora o mainstream, viva o circuito alternativo, até que “Hulk” é bem legal. Calem a boca! Desafio qualquer um a sentar comigo na frente da TV – pago os petiscos e as bebidas – e provar que Ang Lee é um grande cineasta. Estou esperando...

Para tirar o amargo da boca (tive até de tomar calmante após ver o Ang Lee – e isso é verdade), conferi “As Sombras de Goya”, de Milos Forman, com produção de Saul Zaentz, roteiro de Jean-Claude Carrière e belas interpretações de Natalie Portman (foto acima), Stellan Skarsgard e Javier Bardem. Tão bom que fez o meu humor voltar ao normal.

Com a cabeça no lugar, decidi não perder (mesmo) mais tempo com Ang Lee e jogar meus calmantes na privada.


(Trilha Sonora: Robert Plant & Alison Krauss – Raising Sand)

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Hehehe. Nesses momentos a gente até sonha em "Homem Aranha" no conforto do lar, no Telecine.

4:58 PM  

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