Eu Quero Ser o Pateta!

O jornalista James B. Stewart, por exemplo, também teve seu dia de Pateta. Ele é o autor do livro “Disney War”, que fala sobre “a guerra pelo controle da maior empresa de entretenimento do mundo”. Pois bem. Como queria mergulhar nos bastidores, James foi submetido à prática. E ele foi o Pateta! Seu relato é lindíssimo. Segue:
“- Abrace o Pateta! – diz uma voz de adulto. A garota parece um pouco temerosa, mas Pateta estende o braço e ela se encosta nele. Ele a abraça delicadamente. Então, por um momento, Pateta enxerga com clareza o rosto da menina. A timidez passou, seus olhos aumentam de prazer, seu rosto resplandece. Ela se estica e dá um beijo no focinho do Pateta.
Os flashes espoucam. Pateta gostaria de erguer a pata para enxugar as lágrimas que subiram repentinamente a seus olhos. (...) O momento em que a apreensão de uma criança desaparece, sendo substituída por admiração e prazer, é no que a maioria dos funcionários da Disney pensa quando usa a palavra “magia” para descrever seu trabalho. (...) Pateta é real, é claro. Ele era real para aquela garota, e naquele momento era real para mim. Eu não era mais um autor e jornalista vestindo camadas de enchimento e pele falsa. Eu era o Pateta. (...) Depois que você vê o rosto daquelas crianças, nada mais é igual.”
EU QUERO SER O PATETA!
(Trilha Sonora: Melissa Ferrick – Massive Blur)
1 Comments:
Que buni... ;)
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