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sábado, abril 14, 2007

Is Avril The Best Damn Thing?

Já estou com o novo álbum de Avril Lavigne nas mãos. “The Best Damn Thing”, seu terceiro trabalho, é bem diferente dos anteriores. Mas, antes de qualquer análise, vamos deixar uma coisa bem clara: é um disco de pop rock, como todos os outros. Quem a relaciona com a música punk ou não sabe o que está falando ou repete frases ouvidas por aí e que parecem ser inteligentes. Sem falar que colocar uma canadense bonitinha, rebelde como toda e qualquer adolescente, como parte de um movimento que revolucionou o mundo com fúria incontrolável soa quase como ofensa. Enfim...

Avril começou cedo, com 18 anos, em 2002, já emplacando músicas entre os primeiros lugares das paradas. “Let Go” explodiu com hits como “Complicated”, “Sk8er Boi”, “I’m With You” e “Losing Grip”. Em 2004 veio “Under My Skin”, um disco que eu considero um tanto mais sério, mais próximo do rock, mais longe do pop. Algumas canções fizeram sucesso, como “Don’t Tell Me”, “My Happy Ending”, “Nobody’s Home”, “He Wasn’t” e “Fall To Pieces”. Mas nem tanto. 2004 foi mesmo o ano de Gwen Stefani.

A estréia da vocalista do No Doubt como artista solo foi arrebatadora. As músicas de “Love. Angel. Music. Baby.”, que ganhou vários prêmios importantes, tocavam o dia inteiro nas rádios e na MTV. A principal delas foi “Hollaback Girl”, que influenciou um monte de gente ao apostar alto em uma “Cheerleader Culture” embalada em um Hip Hop que parece marchinha escolar. No meio desse monte de gente influenciada está Avril Lavigne. Em “The Best Damn Thing”, a canadense bonitinha deixa de lado sua personalidade para embarcar na cultura das líderes de torcida. O disco é, portanto, muito mais pop, muito menos rock.

É legal? É bacaninha, mas decepcionante. Esperava bem mais...

(Trilha Sonora: Avril Lavigne – The Best Damn Thing)