Time
Kim Ki-Duk nasceu como artista em 2000, quando participou do Festival de Veneza com "A Ilha". Durante a exibição, duas jornalistas italianas ficaram chocadas com as cenas que viram, passaram mal e deixaram a sala. Pronto! A curiosidade (que, já diziam, matou o gato) fez com que centenas de pessoas fossem apresentadas ao diretor sul-coreano. A polêmica reduziu sua obra. O filme ia além da controvérsia. Anos depois, ele parecia ter encontrado seu caminho com o belíssimo "Primavera, Verão, Outono, Inverno... e Primavera", seu melhor trabalho.
Mas Kim Ki-Duk resolveu voltar à polêmica reducionista de outrora. Em "Time", ele conta a história de um casal que toma medidas extremas para que o amor entre os dois não morra. E aí caímos todos em um dramalhão meio "Nip", meio "Tuck", que beira as raias do ridículo. Uma pena. Kim Ki-Duk é um dos melhores diretores asiáticos da atualidade (e isso não é pouco, já que a produção oriental é, hoje, das mais interessantes do planeta). Enquanto apostar nas fórmulas de seu início conturbado de carreira, ele só tem a perder.
Na imagem acima, o casal radical em um jardim de esculturas.
(Trilha Sonora: Justyna Steczkowska - Dziewczyna Szamana)
Mas Kim Ki-Duk resolveu voltar à polêmica reducionista de outrora. Em "Time", ele conta a história de um casal que toma medidas extremas para que o amor entre os dois não morra. E aí caímos todos em um dramalhão meio "Nip", meio "Tuck", que beira as raias do ridículo. Uma pena. Kim Ki-Duk é um dos melhores diretores asiáticos da atualidade (e isso não é pouco, já que a produção oriental é, hoje, das mais interessantes do planeta). Enquanto apostar nas fórmulas de seu início conturbado de carreira, ele só tem a perder.
Na imagem acima, o casal radical em um jardim de esculturas.
(Trilha Sonora: Justyna Steczkowska - Dziewczyna Szamana)
1 Comments:
Realmente, "Primavera, verão, outono, primavera" é um dos filmes mais lindos que já vi na vida. E olha que minha memória não é lá das melhores... Marcou-me pela belíssima fotografia e aguda sensibilidade do diretor para entrelaçar, a partir da metáfora, a passagem das estações do ano com o crescimento do menino e sua relação com o mestre. Lindo, lindo!
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