O Cheiro do Ralo

A qualidade do filme, que foi muito bem recebido no Festival de Cinema do Rio de Janeiro, compensa a espera por uma adaptação cinematográfica da obra de Mutarelli. Como não poderia ter sido diferente, a produção também foi muito bem recebida na Mostra de São Paulo. A sessão foi um evento, com a presença do diretor Heitor Dhalia, dos produtores, dos atores - entre eles, Selton Mello, que faz o papel principal, cada vez melhor! -, de algumas celebridades, de Bruno Barreto, de Beto Brant e de Hector Babenco.
Na saída da sala, ouvi Bruno Barreto conversar com um dos produtores de "O Cheiro do Ralo". Ele disse que "gostou muito", principalmente da "narrativa urbana" que viu na tela. O filme é mesmo muito bom. E a "narrativa urbana" de Barreto está expressa neste cotidiano que a maioria de nós desconhece, de anônimos que lutam por trocados aqui e ali, recriado com um humor cínico e - por que não? - fedorento. O cinema nacional mostra suas garras.
(Tilha Sonora: Mia Doi Todd - The Ewe and The Eye)
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