Nome:
Local: São Paulo, São Paulo, Brazil

sábado, março 03, 2007

Naomi Watts, King Kong e Peter Jackson

Eu parto do princípio de que qualquer filme com Naomi Watts vale a pena ser visto. Em primeiro lugar, por ela ser uma atriz excelente. Uma daquelas profissionais apaixonadas e que, pelo seu esforço cena a cena, está cada vez melhor. E, finalmente, por ser linda. A beleza de Naomi Watts remete à Era de Ouro de Hollywood. Sinceramente, acho que ela rivaliza com todas as bombshells do passado. Enfim...

Por causa de Naomi Watts, revi "King Kong" agora há pouco, na TV, em versão dublada. Uma pena que ela esteja no elenco de um filme tão medíocre. O que passou na cabeça do diretor Peter Jackson para refilmar este clássico? A resposta mais provável é que o sentimento de grandeza de "O Senhor dos Anéis" o fez achar que poderia filmar qualquer coisa. Mas Peter Jackson nunca foi um bom diretor. Nunca. Nem na trilogia baseada no romance de Tolkien. Terry Gilliam teria feito melhor. Tim Burton teria feito melhor. Steven Spielberg teria feito melhor. Em uma empreitada insana, digna de entrar para a história do cinema, Peter Jackson provou que é um excepcional "comandante". Mas artisticamente deixou muito a desejar. Ele é um diretor limitado, repetitivo, que só faz usar e abusar de um mesmo arsenal de soluções fáceis.

Mas em "King Kong"? Algo a destacar? Vejamos... O filme tem a sequência mais idiota, patética e ridícula da Sétima Arte: a dança no gelo do gorila com a coitada da Naomi Watts. Há, claro, a presença de Naomi Watts (acima, sendo ofertada a Kong). E também a moral da história: não importa se você vive em uma ilha perdida no tempo e no espaço. Um dia uma mulher vai aparecer e, de repente, você vai se apaixonar. Seu mundo será, então, destruído para todo o sempre.


(Trilha Sonora: Kings Of Convenience - Riot On An Empty Street)